Como abrir um MEI de graça é a pergunta que abre a porta da formalização sem dor de cabeça. E, se em algum momento da vida você achou que precisa pagar para abrir um MEi, preciso te dizer que você está enganado. Você faz todo o processo, de graça, direto no Portal do Empreendedor. Processo online, rápido e com retorno imediato.
O Manual da Web chega agora para deixar tudo no ponto: o que é o MEI, quem pode, documentos, benefícios e, claro, o passo a passo mastigado para fazer agora. Papo reto, com dicas que poupam tempo e evitam perrengue. Bora colocar a papelada digital para trabalhar por você. Vem!
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Tem como abrir um MEI de graça?
Tem, e é muito simples saber como abrir um MEI de graça. A formalização acontece 100% online no Portal do Empreendedor (gov.br), sem taxa de abertura, sem intermediação obrigatória e sem “pegadinha” de boleto surpresa.
Terminou o cadastro, o sistema emite na hora o CCMEI (Certificado de Condição do MEI) com CNPJ, inscrição municipal/estadual (quando aplicável) e alvará provisório para começar a trabalhar.
Importante separar as etapas: abrir o MEI é gratuito; manter o MEI ativo envolve o pagamento mensal do DAS (guia única, valor fixo atualizado anualmente, que inclui INSS e, conforme a atividade, ISS/ICMS).
Mesmo assim, continua sendo o regime mais simples e barato para quem está começando.

O que é o MEI e quem pode se cadastrar
MEI significa Microempreendedor Individual. É um formato pensado para quem trabalha por conta própria, deseja CNPJ para emitir nota fiscal, vender para empresas e acessar benefícios previdenciários, sem mergulhar na burocracia de empresas maiores.
Pode se cadastrar quem:
- Atua em atividade permitida ao MEI (lista oficial de CNAEs);
- Não participa como sócio/administrador de outra empresa;
- Tem faturamento anual até R$ 81 mil (média mensal de R$ 6.750), proporcional no primeiro ano;
- Pode contratar 1 empregado com salário mínimo ou piso da categoria;
- Possui conta gov.br (nível prata ou ouro agiliza o processo).
Quem não pode: atividades intelectuais regulamentadas (advocacia, medicina, engenharia com responsabilidade técnica etc.) e negócios que ultrapassem o limite de faturamento ou estrutura do MEI.

Benefícios de se formalizar como microempreendedor individual
Vale pesar a balança: tempo gasto no cadastro versus vantagens liberadas na hora. O saldo costuma ser bem positivo.
- CNPJ para vender para empresas, marketplaces e órgãos públicos;
- Emissão de nota fiscal quando o cliente for pessoa jurídica;
- Tributação simplificada via DAS (valor fixo mensal);
- Cobertura previdenciária (INSS), com aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade e mais, conforme regras vigentes;
- Conta PJ em bancos digitais, maquininhas, crédito com taxas melhores;
- Facilidade em contratos com fornecedores e plataformas de pagamento;
- Alvará provisório instantâneo (respeitadas as normas municipais).
Para quem já trabalha informalmente (serviços, delivery, design, beleza, manutenção, pequenos comércios), a formalização costuma abrir portas que antes ficavam fechadas por falta de nota fiscal.
Documentos necessários para abrir um MEI
Não precisa de pastas e cópias autenticadas. O sistema puxa muita informação automaticamente, mas alguns dados precisam estar na mão.
- Conta gov.br ativa (ideal nível prata ou ouro para assinatura digital);
- CPF, data de nascimento, telefone e e-mail;
- Título de eleitor ou número do recibo da última declaração de IRPF (um dos dois costuma ser solicitado);
- Endereço residencial e endereço do estabelecimento (pode ser o mesmo);
- Atividade principal (CNAE) e até 15 atividades secundárias (todas precisam constar na lista do MEI).
Dica: já deixe anotado um nome fantasia (opcional) e escolha código de ocupação com calma, pois isso evita retrabalho.
Passo a passo para abrir o MEI gratuitamente pela internet
Agora vamos à parte que mais importa: saber como abrir um MEI de graça.
Abrir o CNPJ agora ficou muito rápido nos últimos anos. Antes do passo a passo, uma coisinha: sempre acesse pelo site oficial do governo. Evita golpes e cobranças indevidas.
Acesse o Portal do Empreendedor
Entre no site e escolha “Quero ser MEI”. O botão “Formalize-se” leva direto ao formulário.
Faça login no gov.br
Use seu CPF e senha. Conta com verificação prata/ouro acelera validações. Sem conta? Dá para criar na hora.
Defina atividade e local de atuação
Selecione CNAE principal e, se precisar, secundários. Informe se vai atuar em endereço fixo, em residência, porta a porta, internet, coworking, feira etc.
Finalize e gere o CCMEI
Conferiu tudo? Conclua. Em poucos segundos sai o CCMEI com o seu CNPJ. Salve em PDF e compartilhe com quem precisa.
Como escolher a atividade correta no momento do cadastro
CNAE certo hoje evita dor de cabeça amanhã. A escolha define tributação, obrigatoriedades e possibilidade de nota fiscal para determinados serviços.
Pontos para acertar na mosca:
- Comece pelo que mais representa sua renda como CNAE principal;
- Acrescente secundários coerentes com o que você já faz ou pretende fazer a curto prazo;
- Consulte a lista oficial de atividades permitidas ao MEI;
- Evite empilhar CNAEs “por via das dúvidas”, pois excesso pode confundir a fiscalização e a emissão de notas;
- Em dúvida entre dois códigos parecidos, avalie descrição, exemplos de serviços e exclusões de cada CNAE.
Mudanças de CNAE podem ser feitas depois, mas o ideal é começar bem alinhado.
Dicas para manter o MEI regularizado e evitar problemas
CNPJ criado, vida que segue. Agora entra o modo “manutenção”: pequenas rotinas que mantêm tudo redondinho.
- Pague o DAS em dia: guia única mensal com valor fixo (atualizado anualmente). Em atraso, rolam multas e juros. Boas práticas: débito automático ou lembretes no calendário;
- Envie a Declaração Anual (DASN-SIMEI): relata o faturamento do ano anterior. Prazo geralmente até final de maio. Zero custo, zero drama;
- Emita nota fiscal para PJ: prestou serviço ou vendeu para empresa? Nota fiscal é regra. Cadastro no sistema da prefeitura/estado resolve;
- Controle o faturamento: passou dos R$ 81 mil no ano? Nasce a necessidade de desenquadrar para ME/EPP e migrar de regime;
- Atualize cadastro quando algo mudar: endereço, telefone, CNAE, nome fantasia… tudo se altera pelo próprio portal;
- Atenção às regras locais: algumas cidades pedem alvará definitivo após o provisório. Outras têm restrições para certas atividades em endereço residencial;
- Se precisar encerrar: baixe do MEI também é online e gratuita. Melhor encerrar do que deixar acumular DAS sem operar.
Formalização sem mistério
Como abrir um MEI de graça deixou de ser um labirinto burocrático e virou um caminho reto: portal oficial, login, preenchimento, CCMEI na tela.
A partir daí, o jogo muda de fase: vender com CNPJ, emitir nota fiscal, contribuir para o INSS e destravar serviços financeiros que ajudam o negócio a respirar.
Planejamento conta, disciplina ajuda, e informação certa evita retrabalho. Com este guia, dá para sair do zero para o CNPJ aprovado em uma pausa do expediente.
Papelada digital pronta, foco no que realmente importa: fazer o negócio acontecer.