Tem gente que nem desconfia, mas pode ter uma graninha esquecida em algum canto. E não estamos falando de moedinhas no sofá. O Repis Cidadão foi criado justamente para dar visibilidade a isso: valores do antigo Fundo PIS/PASEP que ficaram parados e que agora podem ser resgatados por quem tem direito.
A proposta é simples: você entra na plataforma, consulta com seu CPF e descobre se tem alguma quantia disponível. Tudo de forma digital, sem precisar enfrentar fila, nem pegar senha no banco. E, olha, estamos falando de até R$ 28 bilhões que podem ser distribuídos entre milhões de brasileiros. Vem com o Manual da Web entender mais sobre o tema.
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O que é o Repis Cidadão e como funciona a plataforma?
O Repis Cidadão é uma ferramenta online do Ministério da Fazenda que entrou no ar em março de 2025.
A ideia é permitir que trabalhadores e servidores públicos que atuaram entre 1971 e 1988 consultem se têm direito a valores esquecidos no antigo Fundo PIS/PASEP.
Esse fundo foi extinto oficialmente em 2020, mas muita gente simplesmente não sacou o que tinha direito.
A estimativa é que mais de 10 milhões de brasileiros ainda possam solicitar o ressarcimento, incluindo herdeiros de beneficiários já falecidos.
A plataforma pode ser acessada clicando aqui, e o funcionamento é bem direto: você entra com seu CPF (e conta Gov.br com nível prata ou ouro), e a resposta vem na hora. Sem enrolação.

Quem tem direito ao ressarcimento do PIS pelo CPF
A grande pergunta que muita gente faz: “Será que eu tenho direito a esse ressarcimento?” A resposta depende de alguns detalhes, mas o filtro principal é o seguinte:
- Ter trabalhado com carteira assinada entre 1971 e 1988;
- Ter sido servidor público nesse mesmo período;
- E, claro, não ter sacado os valores das cotas do fundo PIS/PASEP antes da extinção.
Além disso, os herdeiros legais também podem ter acesso aos valores, desde que apresentem os documentos corretos.
Ah, vale lembrar: isso não tem relação com o abono salarial do PIS, aquele pago anualmente para quem trabalhou no ano anterior. O Repis Cidadão trata do saldo das cotas antigas.
Passo a passo para fazer a consulta do CPF no Repis Cidadão
A consulta é rápida e sem segredo. Nada de enfrentar burocracia ou baixar aplicativo. Só seguir o caminho:
- Acesse o site oficial: o endereço é repiscidadao.fazenda.gov.br. Dê preferência ao navegador atualizado;
- Faça login com sua conta Gov.br: a plataforma exige conta com nível prata ou ouro. Dá para aumentar o nível pela própria conta Gov.br com biometria ou banco autorizado;
- Informe seu CPF: a tela vai solicitar o CPF e alguns dados básicos. Depois disso, o sistema verifica se há valores disponíveis;
- Veja o resultado na hora: o sistema informa se você tem direito ou não ao ressarcimento. Caso tenha, ele dá instruções sobre o próximo passo para solicitação do saque;
- Prepare os documentos e vá à Caixa: com o resultado positivo, o próximo passo é ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para protocolar o pedido. É lá que o saque será feito.
Tudo isso pode ser feito em poucos minutos. O mais demorado costuma ser achar o CPF anotado em algum papel perdido da gaveta.
Documentos e informações necessárias para solicitar o ressarcimento
Encontrou algum valor disponível no Repis Cidadão? Hora de organizar os documentos e fazer o pedido do saque.
A entrega é feita presencialmente em uma agência da Caixa, e os documentos variam de acordo com quem vai sacar.
Para titulares:
- Documento oficial com foto (RG, CNH ou passaporte);
- CPF (se não constar no documento anterior);
- Resultado da consulta no Repis.
Para herdeiros:
- Documento de identidade do falecido;
- Certidão de óbito;
- Documento que comprove a condição de herdeiro legal (como inventário, alvará judicial ou certidão de dependente do INSS).
É importante levar cópias e originais, além de estar com tudo certinho para não dar viagem perdida.
A análise pode levar alguns dias, mas o pagamento está previsto até janeiro de 2026, desde que o pedido seja feito até 31 de dezembro de 2025.
Riscos de golpe: como se proteger em sites de consulta ao PIS
Com a popularização do Repis Cidadão, já começaram a surgir por aí sites falsos e links duvidosos prometendo consulta mais “rápida” ou “sem login”. E aí é bom ligar o alerta.
Para evitar ciladas, aqui vão alguns cuidados:
- Use somente o site oficial, que é repiscidadao.fazenda.gov.br;
- Nunca informe dados bancários ou senhas fora do ambiente Gov.br;
- Desconfie de promessas muito fáceis ou valores altos sem comprovação;
- Não clique em links enviados por WhatsApp ou redes sociais de fontes desconhecidas.
O processo é oficial, gratuito e 100% pelo site da Fazenda. Golpistas adoram surfar nessas ondas de dinheiro esquecido, então é bom ficar esperto.
Fique atento ao Repis Cidadão
A plataforma Repis Cidadão chegou para resolver uma pendência que muita gente nem sabia que tinha.
Com bilhões esquecidos no antigo fundo PIS/PASEP, vale tirar uns minutinhos e fazer a consulta usando seu CPF. Vai que aquela grana inesperada aparece por lá?
Tudo acontece de forma simples, segura e digital. Quem trabalhou entre 1971 e 1988, ou tem parentes que trabalharam nesse período, pode estar na lista.
E cá entre nós, encontrar dinheiro esquecido é sempre uma das melhores surpresas da vida adulta.
Não precisa baixar app, nem decorar sigla complicada. É só acessar o site oficial, fazer a consulta e seguir as orientações. E, claro, tomar cuidado com as pegadinhas da internet.