Contribuir para o INSS é uma das principais maneiras de garantir o acesso à aposentadoria e a outros benefícios previdenciários, como no caso do auxílio-doença e do salário-maternidade. Acontece que muitos trabalhadores autônomos, facultativos e Microempreendedores Individuais (MEIs) ainda têm dúvidas sobre como preencher o carnê do INSS corretamente.
Mediante as atualizações nas regras e valores para 2025, o Manual da Web preparou um conteúdo para te ensinar o jeito certo de preencher, evitando erros que podem comprometer o tempo de contribuição e, assim, o direito aos benefícios futuros. Vamos lá!
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Entenda como funciona o GPS do INSS
O Guia da Previdência Social, popularmente conhecido como GPS, é um documento utilizado para recolher as contribuições previdenciárias do INSS.
Ele pode ser preenchido manualmente por meio do carnê físico ou gerado online, pelo sistema Meu INSS ou site da Receita Federal.
O GPS serve para contribuintes individuais, como autônomos, profissionais liberais e empresários, e também para contribuintes facultativos, que optam pela contribuição mesmo sem exercer atividade remunerada.
O valor pago mensalmente para o INSS é utilizado para calcular o tempo de contribuição e a média salarial do segurado, sendo essencial para manter os pagamentos em dia e identificados corretamente.
Principais códigos de contribuição para o INSS
Os códigos de pagamento são um dos pontos mais importantes no preenchimento do carnê do INSS. Eles indicam o tipo de contribuinte e a categoria de contribuição.
Utilizá-los errado pode levar a erros no registro das contribuições. Os principais são:
- 1007: Contribuinte individual (mensal) – plano normal 20% sobre o rendimento;
- 1163: Contribuinte individual (trimestral) – plano normal;
- 1120: Contribuinte individual – plano simplificado 11% sobre o salário mínimo;
- 1287: Contribuinte facultativo – plano normal 20% sobre o salário base;
- 1473: Contribuinte facultativo – plano simplificado 11% sobre o salário mínimo;
- 1830: Facultativo de baixa renda – 5% sobre o salário mínimo;
- 1910: Microempreendedor Individual (MEI), em que o pagamento é feito por meio da DAS e não do GPS tradicional.
Todos esses códigos devem ser informados de maneira correta no campo específico do GPS, assim, garantindo que o pagamento será destinado para a categoria correta.
Passo a passo para preencher o carnê do INSS de forma simples
Com tanta tecnologia, já não é mais necessário enfrentar filas ou preencher o carnê do INSS à mão. Já é possível realizar todo o processo de maneira online, com praticidade e segurança. Confira:
Passo 1: acesse o Meu INSS
Entre no portal Meu INSS e faça login com a sua conta Gov.br. Caso não tenha, basta criá-la rapidamente.
Passo 2: localize o serviço
Dentro do site, procure por “Emitir Guia de Pagamento (GPS)”. Você será direcionado para o ambiente de emissão.
Passo 3: escolha a categoria
Selecione qual a categoria do contribuinte e informe o seu NIT, PIS, PASEP quando solicitado.
Passo 4: informe a competência e remuneração
Informe o mês/ano de competência e a remuneração ou salário de contribuição referente àquele mês. O sistema utiliza essa base para calcular o valor.
Passo 5: selecione o código
Na maioria das vezes, o sistema sugere o código de arrecadação adequado. Mesmo assim, verifique atentamente antes de gerar o documento.
Passo 6: escolha o tipo de contribuição
Dependendo da categoria, é possível optar por contribuições com alíquotas diferentes. O sistema irá fornecer as opções compatíveis com a sua categoria.
Passo 7: emita o GPS
Analise as competências, valor, código e dados pessoais e faça a emissão da guia. Ela será baixada em PDF com linha digitável ou código de barras.
Passo 8: pague o GPS
Com o documento emitido, basta pagá-lo em bancos conveniados, casas lotéricas ou app do seu banco.
Preciso fornecer alguma documentação no preenchimento do carnê?
De modo geral, não é necessário apresentar nenhum documento na hora de preencher o carnê do INSS. Contudo, é essencial manter os seus dados atualizados junto à Previdência Social.
Desse modo, o contribuinte precisa apenas garantir que o NIT/PIS/PASEP esteja correto, que o código de pagamento esteja de acordo com a categoria do contribuinte e que o valor e a competência estejam preenchidos corretamente.
Documentos como CPF, RG e comprovante de residência são solicitados mediante dúvidas cadastrais ou atualizações de informações no sistema.
Qual valor eu devo colocar no carnê do INSS?
O valor a ser pago vai de acordo com o tipo de contribuinte e do plano de contribuição escolhido. As opções mais comuns são divididas por:
Plano simplificado 11%
Indicado para contribuintes individuais e facultativos que desejam contribuir com 11% sobre o salário mínimo.
Considerando o salário mínimo atual de R$ 1.518,00 (ano de 2025), o valor da contribuição será de R$ 166,98.
Plano normal 20%
Permite escolher um valor de contribuição entre o salário mínimo e o teto do INSS. A alíquota é de 20% sobre o valor escolhido.
Sendo assim, quem contribuir sobre R$ 2.000,00 paga R$ 400,00.
Facultativo de baixa renda 5%
Indicado para pessoas que não exercem atividade remunerada e vivem em família com renda mensal de até dois salários mínimos, inscritas no CadÚnico.
Com isso, o valor da contribuição é de 5% do salário mínimo, ou seja, R$ 75,90 (ano-base 2025).
Contribua com segurança e evite dores de cabeça no futuro
Preencher o carnê do INSS corretamente é mais simples do que parece. Basta ter atenção aos detalhes e ao código correto da contribuição.
Essa prática garante que seus pagamentos sejam registrados corretamente, fazendo com que você usufrua dos benefícios previdenciários sempre que precisar.
Mantenha suas contribuições em dia, preencha o carnê atentamente e cuide do seu futuro de maneira segura e tranquila.
Estar em dia com o INSS é um investimento em si mesmo e na sua estabilidade financeira futura.
