7 filmes de faroeste novos fantásticos que valem a pena assistir

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Filmes de faroeste novos
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Dá para sentir o cheiro de poeira mesmo sem sair do sofá. O gênero voltou a galopar com força e, nos últimos anos, surgiram filmes de faroeste novos que trocam o clichê do “mocinho x bandido” por personagens cheios de camadas, dilemas morais e comentários sociais afiados. 

O Manual da Web chega aqui para abrir a porteira para escolhas certeiras. Entre épicos premiados, terror de arrepiar e faroeste sertanejo made in Brazil, os filmes de faroeste novos abaixo mostram como o velho gênero virou terreno fresco. Prepare a poltrona, pegue água (de cantil, de preferência) e bora de maratona sem pressa,

Quais os melhores filmes de faroeste novos? 

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O critério aqui é simples: títulos recentes que reinventam elementos do western, com cenário amplo, tensão de fronteira, duelo de valores, e linguagem de hoje. 

Tem obra que mira o passado imediato (anos 1920), outra que pisa no presente, outra que cruza faroeste com terror. 

Em comum, estão direção autoral, elencos afiados e aquela sensação de “o vento está soprando contra”. 

Um aviso: catálogos de streaming mudam. O foco está na experiência e no impacto de cada obra. 

Sinta-se livre para ajustar a ordem, porque todos conversam entre si: um puxa o outro na fila. Vamos à lista de filmes de faroeste novos

Corpo 1 Filmes de faroeste novos
Filmes de faroeste novos

Ataque dos Cães 

Jane Campion puxa o freio do cavalo e deixa a poeira baixar para revelar um faroeste psicológico. 

Anos 1920, dois irmãos pecuaristas, uma recém-casada que chega à fazenda e um clima que só aperta. 

O filme não grita; cochicha. Cada gesto tem peso, cada olhar esconde uma carta. A paisagem é linda, mas vira espelho de conflitos internos. 

Por que ver: desmonta a ideia de masculinidade “indestrutível” e mostra como o poder também veste silêncio. 

As atuações são daquelas que ficam rondando a cabeça por dias. Não há pressa, e justamente por isso a pancada chega certeira. É um dos grandes filmes de faroeste novos.

Onde os Fracos Não Têm Vez 

Os irmãos Coen plantam um neo-western no Texas dos anos 80. Um caçador esbarra em dinheiro do tráfico e vira alvo de um vilão que parece o próprio vento ruim. 

A trilha sonora quase não existe. Quem faz barulho é a certeza de que o destino não negocia. Faroeste? Sim, só que com botas de thriller existencial. 

Por que ver: conversa com o faroeste clássico e, ao mesmo tempo, desmonta as soluções fáceis. 

A violência é seca, a moral é cinza e o xerife cético sabe que o mundo mudou, e talvez cedo demais para ele.

Bacurau 

O sertão brasileiro veste chapéu de western. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles erguem uma cidade que resiste a invasores e transformam comunidade em personagem. 

Tem faroeste, tem ficção política, tem humor ácido. No lugar do saloon, a escola. No lugar do duelo, a defesa coletiva. E, sim, o cacto aqui tem espinho. 

Por que ver: prova que filmes de faroeste novos também falam português do Brasil. É inventivo, popular e corajoso. Faz rir, faz torcer, faz pensar.

Assassinos da Lua das Flores 

Martin Scorsese olha para os anos 1920 e expõe crimes contra o povo Osage quando o petróleo acendeu a cobiça em Oklahoma. 

É faroeste sem romance, onde a violência não tem trilha heroica. O ritmo é de investigação moral: quem se cala, consente, e quem lucra, participa. Nada de olhar embelezado para a fronteira. 

Por que ver: épico cheio de intimidade, que dá nome às feridas e devolve protagonismo a quem foi varrido da história. A fotografia é hipnótica, mas não anestesia.

A Balada de Buster Scruggs 

Seis contos, seis humores, um mosaico de Oeste assinado pelos Coen. Do cantor pistoleiro que sorri até o niilismo mais gelado, a antologia brinca com mito, música, ouro, diligência e morte.

É um banquete: dá para saborear aos poucos ou devorar de uma vez. 

Por que ver: compila jeitos diferentes de se fazer western hoje e ainda rende ótimas conversas sobre destino, punição e acaso. A fotografia é de enquadrar e pendurar na parede.

Rastro de Maldade 

Oeste encontra terror. S. Craig Zahler conduz um resgate que vira descida ao inferno, com um xerife interpretado por Kurt Russell. 

Seca no diálogo, dura na imagem, a história flerta com o gore sem virar exploração barata. Panorama árido, moral enevoada, tensão que não pede licença. 

Por que ver: prova de que filmes de faroeste novos não precisam caber em uma única caixinha. O mix de gêneros deixa o clima imprevisível e mostra como o Oeste ainda assusta.

Os Oito Odiados 

Quentin Tarantino tranca oito almas numa cabana durante uma nevasca e deixa a pólvora evaporar em formato de diálogo. 

É faroeste de câmara: menos cavalgada, mais dedução. A trilha de Ennio Morricone é uma aula, e o 70mm transforma neve em personagem. 

Por que ver: exercício de tensão e desconfiança que brinca com regras do gênero enquanto toma chocolate quente. Quando a porta range, a espingarda respira.

Diretores que estão reinventando o faroeste 

Essa seleção existe graças a olhares muito específicos, e isso é muito especial e marcante. 

Jane Campion reposiciona o masculino. Coen desmontam certezas. Scorsese recoloca vítimas esquecidas no centro. Tarantino transforma palco fechado em duelo de ideias.

S. Craig Zahler injeta terror sem perder o rumo. Tommy Lee Jones (em Dívida de Honra, fora do nosso top 7) lembra que a fronteira também é feminina.

O resultado é um gênero mais amplo, autocrítico e, principalmente, vivo. Boa notícia para quem achava que faroeste tinha ficado preso no pôr do sol.

Clássico vs. moderno: o que mudou no gênero faroeste 

O clássico celebra o mito da conquista e o moderno pergunta “a que custo?”. Antes, a câmera perseguia o herói. Agora, observa a comunidade, o oprimido, o ambíguo. 

A violência deixou de ser catarse fácil para virar incômodo com propósito. A trilha não precisa sublinhar cada emoção. 

Outra virada está na representação: mulheres, povos nativos, imigrantes e periferias entram em quadro com agência. 

O vilão não cai do céu. O cenário segue importante, só que agora ele fala de política, terra, água, dinheiro e de como esses elementos moldam vidas.

Vale a pena maratonar? O impacto dos novos faroestes no streaming 

Maratonar vale, e muito. A safra recente ganhou força graças ao streaming, que permite obras longas, ritmos contemplativos e exploração de nicho. 

Quem curte cinema autoral encontra caminhos para além do “tiro, cavalo e trilha de gaita”. 

Quem curte entretenimento direto também se sente em casa, pois há aventura, suspense e risada nervosa. 

Além do acesso, o streaming ajuda a comparar leituras do gênero: ver A Balada de Buster Scruggs e, na sequência, Ataque dos Cães diz muito sobre o que o western virou. 

Ver Bacurau e depois Os Oito Odiados abre papo sobre ética e comunidade. O algoritmo, por uma vez, pode trabalhar a favor.

Encerrando a cavalgada 

Entre poeira e política, o gênero segue firme. Esses sete filmes de faroeste novos mostram que ainda há muito a explorar: o cavalo pode ser metáfora, a arma pode ser silêncio, o duelo pode ser de ideias. 

Vale maratonar, vale pausar, vale discutir. No fim, a melhor trilha sonora é a conversa que continua depois dos créditos e a certeza de que o Oeste, longe de morrer, aprendeu outros caminhos de chegar.

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